segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O Inimigo de Deus

Surpreendentemente conseguindo manter uma certa regularidade nos posts do blog vamos ao segundo volume das crônicas arturianas, O Inimigo de Deus.

Depois de um final espetacular no ultimo livro a história continua com Artur ap Uther buscando a paz na Bretanha. Desta vez, tentando eliminar de vez a presença dos saxões no leste. Derfel, por sua vez, acaba conseguindo dar o troco ao pulha do Lancelot. Cá entre nós eu “garrei” nojo do Lancelot e comemorei cada vez que ele era derrotado de uma forma ou de outra. Fica uma menção honrosa ao Cornwell por transformar Lancelot no escroto da sua história. 

No fluxo do livro ele perde um pouco do ritmo no meio. Justamente quando Artur consegue a tão procurada paz. Paz é realmente um saco, ao menos nas histórias quero dizer. A história só ganha ritmo de novo na metade do livro quando um certo conhecido apronta as suas... DE NOVO!

Parafraseando o Merlin deste livro “Se quiser viver para sempre, vire inimigo de Artur”. O cabra que não aprende! É traído, perdoa. Traído de novo pela mesma pessoa, perdoa de novo! Que é isto, um metro de aço no estômago do vivente resolve todo o problema rapaz!

Fora isto, o livro trata muito de intolerância religiosa e, em diversas situações, conseguiu me deixar muito bravo com certos personagens que já na sua introdução mostravam ser escrotos até o talo. Varias revelações, muitos poucos personagens novos e muitas mudanças no status quo. Não empolgou tanto quanto o primeiro, mas, sendo o capítulo do meio era esperado que não fosse tão empolgante. Como falei, a paz em uma história é uma merda. Há também a continuação da história da busca dos artefatos da Bretanha, o que geram situações muito interessantes.

O livro tem, como o anterior uma boa edição e, destaco apenas um item que ficou claro um erro “Artuyr”. Um detalhe interessante na capa, Deus está em minúsculos (ou ao menos aparenta estar). Busquei uma boa imagem da capa no site da editora para poder colocar aqui e não achei. Entretanto encontrei a capa da edição estrangeira. Ponto para a Record. A capa da edição brasileira é muito boa.
Capa Inglesa a esquerda, capa brasileira a direita

Leitura de boa qualidade e recomendadissima! Para quem quiser ver a resenha do livro anterior. Já comecei a leitura do ultimo volume, aguardem um novo post do assunto em breve...

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