segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Não Entre em Pânico!

Tenho que confessar, desavergonhadamente, que tenho lido muito pouco.

Bem... Muito pouco seria errado. Ler eu leio muito o que não tenho lido são livros novos (tenho me repetido em livros "antigos" e revistas em quadrinho que acredito deverão ser colocadas neste blog)! Dito isto vamos a minha "última" leitura, "O Guia do Mochileiro das Galáxias".

Não é uma leitura trivial, eu diria. Não que seja complicado ou se utilize de metáforas complicadíssimas para entendimento. Muito pelo contrário o livro prima pela linguagem simples e descompromissada. Talvez seja pela sua origem, um programa de rádio que se transformou em livro (???) e posteriormente se tornou uma série  de televisão, filmes e outros "merchãs" dignos de George Lucas. A verdade é que não são todos que conseguem entender as referências (nada sutis, diria eu) as idiossincrasias dos relacionamentos humanos. E se você não consegue  entender isto realmente não vai achar graça em NADA no livro.

A história é simples:
Capa da edição
A terra foi destruída para a passagem de uma auto-estrada espacial ou algo do gênero(logo no primeiro capítulo então não me venham dizer que estou dando spoiler). Os golfinhos até tentaram nos avisar de havia algo errado mas suas tentativas foram interpretadas como uma cambalhota para trás e uma tentativa de assoviar o hino dos "US and A". Entretanto o único que conseguiu perceber que algo estava errado foi um alienígena que vivia na terra como ator desempregado (Ford Prefect) que por um acaso se afeiçoou bastante por um humano(Arthur Dent) que ele salva no último momento "pedindo carona" em uma nave Vogon (que os expulsa logo após uma sessão de poesias).

A partir daí graças ao gerador de improbabilidade infinita nossos "heróis" são salvos e postos em perigo em seqüências hilárias e reveladoras tudo em busca da pergunta cuja resposta é 42.

Entre revelações sobre o nível intelectual humano em comparação com outras duas espécies "nativas" e os últimos momentos de vida de uma baleia em Magrathea somos brindados com uma coleção de piadas rápidas e ácidas que lembram bastante Monty Python (só faltava no final de tudo vir um pé gigante e esmagar a nave coração de ouro).

A edição que eu tenho é da Editora Sextante e foi feita na época do lançamento do filme por isto usa o cartaz do mesmo como capa. Simples porém honesta. Comprei todos os outros volumes juntos então aguardem as resenhas seguintes (irei atualizar este post para colocar o link direto de um para o outro assim que for relendo os volumes).

[Incluído em 23/11/2010]
O Restaurante no Fim do Universo (ou O Guia do Mochileiro das Galáxias 2)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Breve Historia do Mito

A Historiadora da Religião, Karen Armstrong, autora de vários livros sobre religião e mitologia, discorre brevemente(alias como indica o titulo) sobre os mitos através da historia, desde os primórdios da presença humana na terra, ate a modernidade.

Nestas pouco mais de 130 paginas Karen começa falando desde o que seria um mito, passa brevemente sobre os mitos Paleolíticos e Neolíticos, a importância dos mitos nas primeiras civilizações, a transformação dos mitos de agrícolas em urbanos, depois chegando ao chamado período Axial, onde se consolidaram as religiões monoteístas e os principais princípios filosóficos que norteiam o mundo ate hoje, esta Era(900 AC-200 AC) é onde surgiram homens como Confúcio, Buda e Jeremias, sobre este período Karen se debruçou mais detidamente em seu livro A Grande Transformação, que este leitor dedicado já esta enfrentando e futuramente escrevera neste mesmo bat-blog.

Os períodos que se seguem ao Axial são de consolidação(200AC-1500) e o da grande transformação Ocidental(1500-...) que envolve a reforma religiosa e a modernidade cientifica.
Gostei do livro, primeiro dos livros dela que leio, já tendo mais 3 na fila a espera.