quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Excalibur

Criando um pouco de vergonha na cara vamos terminar agora a minha opinião sobre o último livro das crônicas arturianas de Bernard Corwell.

Caso você não lembre dos outros livros (ok, pelo tempo que eu demorei para escrever esta resenha sobre um livro que eu terminei de ler em janeiro até eu não lembro mais deles) é só clicar no marcador Bernard Cornewell.

Sobre o livro... A história continua seu rumo e o autor tenta fechar a maior parte das histórias que ficaram em aberto. Confesso que o início do livro, até mais ou menos a metade compensam por toda a lenga-lenga do segundo. A partir daí é ladeira a baixo.

Tudo bem, o autor tem que terminar as histórias que começa mas daí a deixar um sentimento de "britânia" vazia também é complicado. Ele dá uma melhorada nos últimos capítulos, pouco antes da partida de Arthur. Não vou considerar a partida dele um spoiler pois é um fato conhecido que ele é ferido por Mordred em um embate mortal e parte para Avalon. E cá entre nós, isto é o final. O que realmente importa em histórias como esta é o como se chega lá. 

De uma maneira geral, todos os personagens tem um final, alguns mais dignos do que outros. É interessante notar como o autor amarrou coisas que passariam despercebidas na leitura do primeiro volume. Inclusive a explicação do porque Derfel é maneta é muito boa. Como romance de fechamento poderia dar uma nota 7. Sendo o primeiro livro um 9 e o segundo um 8 (apenas a título de comparação). Ficaram ao final do livro muitos elementos em aberto ainda, talvez tenha sido intenção do autor, talvez não, mas acho que um epilogo antes do capítulo final iria ser legal. 

Quanto a mídia do livro, mantém a qualidade dos anteriores.

Enquanto trilogia. Vale muito a pena a leitura de todos.Os combates, as histórias entre os personagens, tudo esmiuçado e bem detalhado. Com certeza irei atrás de outros títulos do autor.