terça-feira, 27 de julho de 2010

Neoliberal, nao. Liberal

Achei muito bom o livro, Sardenberg, ancora da CBN e da Globonews consegue expressar com clareza, em pouco mais de 160 paginas, o quanto faz falta a liberdade de ação empresarial e o liberalismo político neste nosso pais abençoado por Deus e bonito por natureza, como diria Jorge BenJor.

Sardenberg analisa varios pontos sobre o gigantismo e a ineficiencia do estado e o quanto isto atrapalha, bem como o empreendedorismo do cidadao Brasileiro e quanto isto poderia fazer o pais avançar se a burrocracia nacional, o anti-capitalismo e a esquedopatia intrinseco no brasileiro medio nao fossem tao contrarios a iniciativa privada diminuindo a dinâmica da economia nacional, fazendo com que muitos trabalhem para que poucos escolhidos se locupletem dos escorchantes impostos que o cidadao paga.

Recomendo a leitura deste livro neste ano eleitoral, e para aquele que tem a CBN em sua cidade recomendo o programa de Sardenberg de meio dia as 14 de segunda a sexta, muito interessante, tanto um como o outro.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Rainha do Inverno

Erast Pietrovich Fandorin, é uma mistura de Hercule Poirot(pelo bom trabalho policial) com Maxwell Smart(pelo tanto de desajeitado que tem), mas é um personagem muito simpático, neste primeiro dos 5 romances protagonizados por Fandorin publicados ate aqui no Brasil temos um inicio totalmente inexplicável, um rapaz se aproxima de uma linda mocinha que nunca o viu na vida, em um parque de Moscou, pede-a em casamento, e quando é recusado se mata.

Fandorin um jovem inspetor em inicio de carreira é posto a investigar o que se desdobra num espetacular caso de conspiração internacional que parece envolver infiltração de elementos em diversos países do mundo, inclusive com um alto funcionário do império Brasileiro(a ação de se passa na metade do século XIX) que o leva a São Petersburgo(então capital do império) depois Londres, e de volta a Moscou, onde temos o clímax surpreendente, Fandorin se vê tão bem aquinhoado que alem de ser promovido acaba casando-se com a mocinha do inicio do livro, filha de um alto funcionário do governo.

Boris Akunin é um ótimo escritor, merece todos os elogios que lhe são concedidos pelos críticos, apenas não gostei do epilogo do livro que destoa do conjunto do livro, tirando toda a leveza da historia para, desnecessariamente, incutir um drama na vida de Fandorin, que deve afetar as outras aventuras do detetive.