terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ramses o Filho da Luz

Este livro cobre o período entre o final da adolescência de Ramsés ate a morte de Sethi, seu pai, com todo o processo de amadurecimento do futuro Faraó, após Sethi apontar Ramsés como regente, Chenar, o irmão mais velho começa a tramar a tomada do poder após a morte de Sethi e para isto conta com a ajuda de autoridades ligadas aos templos, do Rei da Lacedemônia, Menelau(calma volto a isto no final) e de Acha, amigo de Ramsés, cooptado para seu lado, do lado de Ramsés estão o exercito, sua mãe Touya, a Grande Esposa Real, e os amigos fieis, Moises, Sethou e Ameni, e esta batalha será decidida no segundo volume.

Agora vamos as viagens do autor, sem mais nem menos aparecem Menelau com seu exercito, Helena de Troia e Homero, todos vindos da Guerra de Troia, e se hospedam no Egito, onde Helena pede a proteção da grande esposa real, proteção concedida, Menelau que houvera entrado no Egito apenas para consertar seus navios avariados na guerra se vê obrigado a permanecer no Egito ate que Chenar(segundo os planos urdidos) suba ao trono e Helena perca a proteção, pois ele teme chegar a Lacedemônia sem Helena e ser ridicularizado e morto pelo povo, mas convenhamos que a presença de Moises, se for o Moises dos 10 Mandamentos já é meio forçado, mas guerreiros Gregos vindo da Guerra de Troia ai já é muita coisa; este é o único senão do livro embora seja um senão enorme.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Elite da Tropa

Este foi um daqueles livros que eu comprei por impulso. Olhei ele na gôndola das Americanas a R$12,90 e sem pensar mais do que dois minutos botei ele na conta do papa.

O livro em sí se divide em duas partes o Diário de Guerra, composto de uma dezena de pequenas histórias que, pelo visto, se passaram com integrantes do BOPE e uma segunda parte com a descrição de uma semana cerca de dois anos depois dos acontecimentos da primeira parte.

De linguagem fácil e uma sinceridade por vezes perturbadora a primeira parte é de longe também a mais empolgante. Pequenas histórias descrevendo o cotidiano dos policiais "normais" e dos integrantes do BOPE. Para quem viu o filme "Tropa de Elite" muitas histórias podem parecer conhecidas como a da granada ou a da comida entretanto algumas mais fortes não foram para a película. Isto mesmo, mais fortes meu hipotético leitor. Dotado de um cinismo (aqui na acepção moderna da palavra) e de um humor beirando o mau gosto os escritores tratam de assuntos como corrupção, violência e tráfico de drogas como se fosse algo corriqueiro e cotidiano (ok, pare eles acredito que realmente o fosse!). Por várias vezes parei de ler e fiquei rindo das situações não por achar realmente engraçado mas por ficar muito incomodado. Recomendo a leitura do conto "Botas de Sangue" para que entendam o que eu quero dizer.

Na segunda parte temos um conto maior, uma semana na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. Esta parte já é um pouco mais difícil na leitura. Cada página eu esperava que acontecesse um evento maior, cada folha parecia levar a um desenrolar apoteótico que, infelizmente não veio. Definitivamente não gostei deste pedaço do livro. Acredito que o principal problema seja o excesso de personagens coadjuvantes que as vezes aparecem apenas uma vez superpulando a situação e não gerando uma história coerente. Como ponto positivo fica, entretanto, fica a continuação da história de vários personagens que apareceram nos contos iniciais do "Diário de Guerra".


Em uma análise final fica um bom livro de leitura rápida e  uma boa recomendação para um livro a ser discutido em rodas de amigos. Para aqueles que esperam ver o filme Tropa de Elite um aviso, o filme é coisa de fanfarrão!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Conde de Monte Cristo

Conclui o nosso livro do semestre, e agora estou entre aqueles que assim como Martin Luther King tem um sonho, eu quero ver a minissérie integral sobre esta obra, dirigida por Peter Jackson e com o camaleão Gary Oldman no papel principal, é normal que os filmes não sejam fieis aos livros em que se baseiam, mas o caso do Conde de Monte Cristo em relação aos filmes que teoricamente se baseia no livro é um caso critico de infidelidade, basicamente aproveitam as primeiras 80 paginas e daí em diante partem para a livre interpretação.

O livro merece a fama que adquiriu, uma obra muito bem composta, vamos acompanhando a teia ir se fechando em torno dos inimigos de Dantès, não há um único movimento do Conde em vão no livro todo, tudo tem um objetivo, tudo leva a vingança.

Não concordei apenas que dentre os três inimigos o que acabou recebendo o perdão e a pena menos severa foi o que em minha opinião mais culpa tinha, mas isto em nada embota o brilho desta magnífica obra, ótima escolha que fizemos.

Por ultimo, voltando ao tratado no inicio deste pequeno post, digo aos nossos eventuais leitores que sejam professores de literatura que aqui há um livro perfeito para pegar alunos preguiçosos e esperto, quem for mandado ler esta obra e fazer o resumo optando por assistir ao filme vai ter uma péssima surpresa na hora em que receber a nota.